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A saída do Estado de Mato Grosso do Sul marcou o início da etapa maratona no Rally dos Sertões. Até amanhã a noite, os veículos não podem receber assistência das equipes de apoio, deixando a prova ainda mais desafiadora.

No percurso de hoje, entre as cidades de Três Lagoas (MS) e Euclides da Cunha Paulista (SP), foram 587 quilômetros no total, sob o sol forte, poeira e muitos saltos.

"Nossa missão era chegar bem e cumprimos isso. E ainda conseguimos aumentar a vantagem para o segundo colocado, o que nos deixa em uma situação mais confortável. O mais importante é mantermos nossa posição na categoria", comemora Franciosi. "Queremos nos dar bem amanhã, aí teremos ainda mais confiança para o último dia", afirma.

O percurso de hoje passou por estradas estreitas com longas retas com piçarra com pequenos trechos de areia. No total, foram 291 quilômetros de trecho cronometrado.

"Foi um dia longo, muitas fazendas e trechos de radar, que quebrava o ritmo. Hoje andamos muito forte, por isso abrimos boa vantagem na classificação. Estamos com um ritmo de prova muito bom", destaca Capoani.

"A parte final da prova de hoje foi a mais legal do rali. Era um trecho com poucas lombas e curvas de alta velocidade com bastante visual, o que nos permitiu manter um ritmo forte e fazer todas as curvas de lado. Lembrou muito as especiais do Mundial de Rali de Velocidade (WRC)", comemora Capoani.

Logo no início do dia, no quilômetro 30 da especial, um problema na polia da bomba d’água impediu que Guilherme Spinelli e Youssef Haddad completassem a prova. "Trouxemos o carro para Euclides da Cunha e a equipe vai analisar com detalhes o que aconteceu. Largaremos amanhã com o objetivo de apoiar o Franciosi / Capoani a garantirem esse importante resultado para a Equipe Mitsubishi Petrobras como melhor carro nacional", afirma Guiga. 

6ª etapa - 07/08 - Euclides da Cunha Paulista (SP) - Umuarama (PR)
Deslocamento inicial: 26,96 km
Trecho cronometrado: 199,32 km
Deslocamento final: 89,84 km
Total do dia: 316,12 km

Na continuação da etapa maratona, o rali entra pela primeira vez no Estado do Paraná. A especial começa em uma região canavieira bem travada e sinuosa, exigindo muita concentração e navegação. O piso será de terra vermelha com trechos arenosos. A prova segue por estradas menores com muitas retas e lombas. Na última parte, o trecho volta a ficar travado e sinuoso, entrando novamente em canaviais, seguindo por longas retas até o final da especial.

"As próximas etapas são uma incógnita. Nunca andamos nessa região e não sabemos como vai ser. Mas acredito que não irá mudar e teremos muitas lombas. Este é o Sertões dos saltos", brinca Franciosi.

"Passaremos por plantações que exigirão muita navegação. Terá também trechos descampados e a atenção na planilha será fundamental", destaca Capoani.

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Publicação em: 07/08/2015